quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A COROAÇÃO


                            
A coroação de Nossa Senhora Imperatriz foi no dia dezoito de dezembro de mil novecentos e vinte e um e tinha como Bispo Dom José Thomaz Gomes da Silva e o líder religioso local era o Cônego Emílio de Moura. Segundo a tradição quando a imagem completasse duzentos anos em uma paróquia, freguesia ou povoado ela seria coroada de prata, com trezentos anos receberia a coroa de ouro. 

Não se sabe a data da fabricação da imagem e o nome do artista.
Em 2 de julho de 1757, o padre André de Freitas Paiva, terceiro vigário da freguesia, conta que na Freguesia de Nossa Senhora dos Campos do Sertão do Rio Real, não há rios navegáveis, possuía 125 sítios e a população era de 1.350 habitantes.
O quarto padre da freguesia foi o Pe Paulo de Sá Sarmento de Macedo e o quinto foi o Padre José Pinheiro Quequião.

Em 1808 o Bispo Dom Marcos Antonio de Souza faz uma visita a região e relata sobre a freguesia e seus habitantes. Ele descreve a população contando de 2.618 moradores sendo “1.000 brancos, 500 pretos e os demais de raças combinadas”; descreve a criação de gado, cavalos e ovelhas e que nas feiras eram vendidos 2.000 animais entre gado, cavalos e ovelhas. Em 1816 Dom Marcos é indicado a vigário na Freguesia de Nossa Senhora dos Campos.
Padre Francisco Xavier de Góis, natural de Itabaianinha, atuante no Social, na Política e no Religioso criou condições para que a freguesia torna-se vila. A população procurando encurtar o nome da freguesia chamavam o povoado por três nomes: Campos do Rio Real, Passagem da Igreja e Os Campos.

Em 1824 foi encaminhada uma solicitação ao Governo Imperial a elevação da Freguesia ao título de Vila, mas ela não foi aceita. Com os movimentos da Independência, através do Capitão-Mor Luiz de Melo de Faria e Oliveira e o Capitão-Mor de Itapicuru, João Dantas dos Reis Portátil, apoiavam a posse do Príncipe Dom Pedro I.

Na praça principal do povoado reuniram-se 2.000 homens em frente a casa de Luiz de Melo para agilizar a mudança de status da freguesia. O Vigário Amaral, amigo do padre Antônio do Rosário, Vigário de Itapicuru e dos franciscanos Frei Antonio dos Anjos e Frei Francisco de Sales redigiram os protestos dos paroquianos com suas respectivas assinaturas.

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